SSP-AM e MP deflagram operação para combater crimes em invasão no Tarumã

Foto: Erlon Rodrigues / Assessoria PC-AM
Foto: Erlon Rodrigues / Assessoria PC-AM

 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), em parceria com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 7, a operação “Blackout” com intuito de combater diversos crimes cometidos numa invasão, situada no bairro Tarumã, na zona Oeste de Manaus. Participaram da ação cerca de 500 policiais, entre civis e militares, além de membros do Ministério Público e outras instituições.

 

Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM
Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM

 

De acordo com o secretário de Segurança Público do Amazonas, Sérgio Fontes, a operação de hoje serviu para mostrar a presença do Estado e das forças de segurança e seu papel de polícia. “Há alguns meses acompanhamos as pessoas que atuam naquela área, o modus operandi delas. Durante um sobrevoo que fizemos nesta manhã, observamos vários imóveis, empresas todas muradas, casas com três andares, que provavelmente vão virar mercadinhos. Enfim, imóveis de pessoas que possuem recursos e que estão lá por dois motivos: aproveitar que o imóvel é barato na indústria da invasão ou acham que estão à margem da Lei. E nenhum desses casos vamos permitir”, enfatizou.

 

 

Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM
Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM

 

O subprocurador geral do Ministério Público do Estado do Amazonas, Pedro Bezerra, disse que a operação apontou a existência de uma organização criminosa e grande dano ambiental à área. “Essa união das duas organizações criminosas, tráfico e invasões, resultou nisso. O dano ambiental que encontramos no local pode até mesmo ser irreversível. São 61 mil hectares. Uma área extensa. Muitas pessoas também foram iludidas no sentido de adquirir o seu terreno. Por trás disso, havia todo um plano de uma organização que queria se estabelecer ali”, pontuou.

 

Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM
Foto: Ney Mendes / Assessoria PC-AM

 

Dez pessoas foram presas durante a operação, segundo o Delegado Geral de Polícia Civil, Raimundo Acioly, a maioria irá responder por crimes ambientais, estelionato associado para o tráfico de drogas, organização criminosa e parcelamento irregular do solo.  “Todas as pessoas presas fazem parte da liderança dessa organização criminosa. As nossas investigações apontam que o grupo possui ainda ramificações em invasões no município de Manacapuru”, revelou.

 

Várias documentações foram apreendidas, além de sete flechas com ponta em madeira, duas hastes de flechas sem ponta, três arcos de madeira, um terçado, uma espingarda, um galão de gasolina, um jabuti, três periquitos, uma gaiola, uma arara, uma motosserra e dois papagaios.

 

Equipes da polícia militar vão permanecer no local, conforme informou o comandante geral da Polícia Militar, James Frota. “Vamos manter a equipe a fim de evitar a prática de crimes ambientais além do uso de entorpecentes no local.”

 

 

  • Nome das pessoas presas na operação:

 

Pedro Santos Vale

Agnaldo Pereira Gonçalves

Jair Cordovil Trindade (Jair Marinha)

Reginaldo Garcia Soriano (Baiaco)

Paulo Sérgio Lopes de Souza ( Paulinho)

Raimundo Alves Romano (Raimundo Mura)

Suzete Almeida Ramos

Ana Maria B. da Costa

Francisnaldo Freire Pereira e Sebastião Ribeiro Marinho Filho – Já estavam presos e foram cumpridos apenas os mandados.


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