PC-AM, PMAM, Corpo de Bombeiros e DPTC deflagram Operação Terra Prometida em Humaitá

A operação foi desencadeada para apurar a apropriação indevida de terras. (Fotos: Divulgação/PC-AM)

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá, em conjunto com o Departamento de Polícia do Interior (DPI), Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), deflagrou Operação Terra Prometida e prendeu oito indivíduos por diversos crimes.

Conforme o delegado Torquato Mozer, titular da unidade policial, a operação foi desencadeada com intuito de combater e elucidar os crimes de homicídios, crimes contra o sistema de armas e ambientais, ocorridos naquele município (a 590 quilômetros de Manaus).

“Tínhamos a informação de que um grupo criminoso atuava cooptando pessoas de outros estados para ocuparem terras de pessoas que estavam no projeto de assentamento. A operação foi deflagrada, simultaneamente, no estado de Rondônia com o objetivo de cumprir ordens judiciais”, disse.

Segundo o titular, em relação a posse de terras indevidas, o grupo criminoso também ameaçava os moradores antigos do assentamento e cobravam uma taxa para que eles pudessem ficar no local.

“Quando os ocupantes não conseguiam mais arcar com os custos, os indivíduos tomavam a terra e passavam adiante para outra pessoa. Além disso, a venda era proibida para quem o grupo não autorizasse”, falou.

Ainda de acordo com o delegado, durante as diligências, com três dos oito presos, foram encontradas três espingardas de calibre 12, 28 e 36; 15 munições, sendo 12 deflagradas e 28 não, motivo pelo qual eles foram autuados em flagrante. Os outros cinco indivíduos foram presos em cumprimento de mandados de prisão.

O major Jackson Ribeiro, comandante da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), da PMAM, contou que a operação iniciou de investigações realizadas pela Polícia Civil, e culminou na ação incisiva que envolvia indivíduos de alta periculosidade, com a questão de invasão de terra.

“Nós atuamos de acordo com o planejamento e levantamentos dos dados de inteligência, para fazer uma incursão com cerco com todo o efetivo na região, a fim de concretizar o cumprimento dos mandados de prisão dos envolvidos”, afirmou.