Equipe “Power” prende comerciante com máquinas caça-níqueis e munições no bairro Cachoeirinha
Policiais integrantes da equipe “Power”, lotados no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), coordenados pelo delegado titular, Rodrigo de Sá, prenderam em flagrante no final da tarde de terça-feira, 10, o comerciante João Maciel da Silva, 52, envolvido em crime de jogos de azar.
O homem foi preso por volta das 17h30, no bar que possui na Rua Borba, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. De acordo com o delegado do 1º DIP, a ação foi desencadeada a partir de denúncias anônimas feitas ao número 181, o disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM), informando a prática ilícita no interior do estabelecimento comercial.
Durante abordagem policial foram apreendidas no lugar sete máquinas caça-níqueis, seis munições de revólver calibre 38 e três projéteis de espingarda calibre 12, R$ 933 em espécie que estavam em posse do comerciante, R$ 417 encontrados dentro das máquinas, além de um caderno de contabilidade das máquinas, informando quanto ele ganhava por dia com a prática criminosa.
Em depoimento, João negou ser o dono das máquinas de jogos de azar. Ele afirmou que todo o dinheiro arrecadado com as máquinas caça-níqueis era repassado a um homem identificado apenas como “Paulo”, que já está sendo investigado pela polícia. Durante coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, 11, na sede do 1º DIP, o delegado Rodrigo de Sá explicou como iniciou as investigações.

“Há uma semana recebemos a denúncia, feita ao número 181 da SSP-AM, e ontem montamos uma estratégia para averiguar as informações repassadas e pudemos constatar a veracidade das declarações. No local, onde aparentemente funcionava um bar, a atividade ilícita era exercida em um cômodo nos fundos do estabelecimento”, declarou Rodrigo de Sá.
Na sede da unidade policial, o comerciante foi autuado por contravenção de jogos de azar e posse irregular de munição de uso permitido. O delegado informou que João foi liberado e irá responder ao processo em liberdade, após pagar fiança arbitrada em R$ 2,5 mil.
A autoridade ressaltou ainda que irá continuar as investigações em torno deste caso para saber se o homem também está envolvido em outros delitos. “Iremos apurar a possível prática do crime de lavagem de dinheiro, que é uma prática ilícita que gera dinheiro e muitas vezes são praticadas em negócios com aparência lícita”, argumentou o titular do 1º DIP.
Texto: Divulgação/ Polícia Civil