Mais de 800 mulheres foram acompanhadas pelo Ronda Maria da Penha

O policiamento especializado é voltado à defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar. (Fotos: Pelegrine Neto/SSP-AM)

De janeiro a julho deste ano, 842 mulheres receberam acompanhamento do Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), em Manaus. Atuando em toda a capital amazonense, o policiamento especializado é voltado à defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar.

Comandado pela capitã Clésia Franciane, o Ronda Maria da Penha acompanha mulheres que solicitam na Justiça a medida protetiva de urgência, prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

“Atualmente, nós temos 179 acompanhadas, que são aquelas mulheres que já têm a medida protetiva deferida e que a gente realiza a fiscalização, no sentido de persuadir o agressor para que ele não volte a se aproximar dela, mantendo-o afastado e também guardando essa mulher em segurança”, disse.

Neste ano, durante o acompanhamento, as equipes policiais do Ronda Maria da Penha efetuaram 11 prisões em flagrante por descumprimento de medida protetiva. “A mulher precisa registrar o boletim de ocorrência em qualquer uma das três delegacias especializadas em crimes contra a mulher ou em qualquer delegacia mais perto da casa. Essa medida protetiva vai ser encaminhada para o Judiciário, que irá deferir o pedido”, explicou a capitã.

(Fotos: Pelegrine Neto/SSP-AM)

As mulheres acompanhadas pelo programa Ronda Maria da Penha podem fazer o acionamento emergencial pelo número do (92) 98842-2258, pelo 190 ou por meio do aplicativo “Alerta Mulher”.

Apoio psicológico 

O Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), que faz parte da rede de proteção às vítimas de violência doméstica do Amazonas, oferece acolhimento institucional, atendimento social e psicológico.

“As vítimas que necessitam de acompanhamento psicológico são encaminhadas para o Sapem, que é um atendimento emergencial. Lá ela vai conversar com psicólogas, assistentes sociais e vai receber orientação jurídica”, ressaltou a capitã Franciane.


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