Penitenciária Feminina tem 75,47% das detentas inseridas no programa “Trabalhando a Liberdade”

Mais de 75% das detentas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), localizada no quilômetro oito, da BR-174 (Manaus-Boa Vista), fazem parte do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”. Dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apontam que o percentual de inscritas chega a atingir 75,47% da massa carcerária da unidade.

O percentual de inscritas chega a atingir 75,47% da massa carcerária da unidade.
O percentual de inscritas chega a atingir 75,47% da massa carcerária da unidade. FOTO: Divulgação/Seap

De um total de 53 internas, 40 compõem o grupo de trabalhadoras. Elas executam diferentes atividades diariamente, que vão desde serviços de limpeza e conservação, costura, lavanderia, cuidados com a horta, estufas, até manutenção de viveiro de minhocas para transformação de adubo e canteiros da unidade prisional. “O sistema prisional registra grandes avanços com a adesão de homens e mulheres em diferentes frentes de trabalho”, disse o secretário da Seap, coronel Vinícius Almeida.

A PFM também utiliza a mão de obra das internas na realização de serviços voltados para a construção civil. Atualmente, as detentas estão envolvidas na reforma e ampliação da área de costura, reativação do salão de beleza e na construção da padaria e da passarela que leva até a mesma.

Limpeza e conservação, costura, lavanderia, cuidados com a horta, estufas, entre outras coisas.
Limpeza e conservação, costura, lavanderia, cuidados com a horta, estufas, entre outras coisas. FOTOS: Divulgação/Seap

O diretor da unidade, Paulo Sérgio Cordeiro, destaca a atuação das reeducandas nos projetos de remição de pena pelo trabalho não remunerado. “Graças ao desempenho delas, as obras da unidade estão saindo do papel e tornando-se uma realidade”, disse ele, anunciando a abertura de mais 14 vagas no grupo de trabalhadoras. “Nossa meta é atingir 100% da população da PFM”.

Recomeço

O “Trabalhando a Liberdade” é fonte de ocupação para a Pessoa Privada de Liberdade (PPL) durante o cárcere e capacitação profissional quando fora do sistema prisional. O projeto garante também a remição de um dia da pena a cada três dias de trabalho, conforme a Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210.


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