Cão fará busca por drogas no CDPM II

O cão irá atuar dentro dos pavilhões, especialmente nos dias de visita (sextas-feiras e sábados). “A cada fim de visita, ele entrará nas celas para farejar algo que, mesmo raro, possa ter passado pelo raio-x e pelo scanner corporal”, explica o gerente. “Ele também irá auxiliar na verificação de materiais de limpeza e higiene que são trazidos pelas famílias às quartas-feiras”, completa.
Kimball chega para reforçar o time de dez cães adestrados que já atuam na segurança do CDPM II. “Nossos cães ajudam no patrulhamento da área externa, na vigilância dos presos da remição, na abertura e fechamento das celas, quando o clima interno está agitado e em qualquer situação em que o agente seja colocado em perigo. Eles estão aqui para auxiliar e evitar um mal maior”, lembra o major da Polícia Militar (PM) do Amazonas, Paulo Padilha, responsável pelo adestramento dos cães.
Treinamento contínuo – Padilha, que foi comandante do Canil da PM por quatro anos, conta que o treinamento dos animais é contínuo e leva, em média, um ano para deixá-los aptos a atuar na segurança. “Todos os cães, independente da atividade, precisam ter dois ‘drives’ (impulsos): caça e presa. A partir destas habilidades, treinamos eles para faro, explosivo, narcótico, celular e guarda”, explica.