SSP-AM conclui projeto de prevenção à violência em escola estadual do Alvorada

12 de jun de 2018 | 13:06

A Escola Estadual Senador Manuel Severiano Nunes, no Alvorada, zona centro-oeste de Manaus, finalizou, nesta terça-feira (12/06), o projeto “Prevenção e Segurança na Escola” com uma solenidade para certificar alunos, professores e parceiros da iniciativa realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Cerca de 2,4 mil pessoas, entre estudantes e pais participaram das atividades do programa, que incluem palestras e cursos com alternativas de prevenção às drogas e a violência.

Além da qualificação e mobilização da comunidade escolar, incluindo os pais e mobilizando policiais militares que atuam na área, o projetou produziu na unidade de ensino uma cartilha com dicas de ações para enfrentar a realidade de violência e drogas identificada na escola. O documento foi apresentado por alunos durante a solenidade, que contou com a presença do vice-governador Bosco Saraiva e da secretária executiva de Segurança Pública, Juliana Tuma, entre outros apoiadores.

Primeira unidade de ensino a receber o projeto da SSP-AM, a escola estadual Senador Manuel Severiano Nunes servirá de exemplo. A expectativa é levar a ação às mais de 200 escolas estaduais da capital, desenvolvendo palestras nas escolas e estreitando a relação com a Companhia Interativa Comunitária da Polícia Militar da região. A escola estadual Padre Pedro Gislandy, na Compensa, também está desenvolvendo o projeto.

“Aqui foi um sucesso espetacular. Essa participação coletiva e essa preocupação com a segurança nas escolas foi exemplar. Vamos perseguir agora a meta de que em todos os outros locais seja alcançado esse patamar de participação e convergência. Aqui serviu de parâmetro do quão é importante a participação de todos na melhoria da segurança pública, especialmente nas escolas”, disse Bosco Saraiva, um dos idealizadores do projeto.

Para a estudante Emily Graciele, 17 anos, as discussões foram fundamentais para despertar a atenção para o problema das drogas, que, apesar de já incomodarem, não era encarado. “Foi uma medida muita rápida. Estávamos precisando, assim como as escolas das redondezas. Foi muito bom, os alunos, professores e pedagogos gostaram muito e com certeza os resultados serão positivos”.

Continuidade – Responsável por apresentar a cartilha com as ações que a escola deve adotar a partir de agora, a estudante Adriele da Silva, 16 anos, estava empolgada. Ela acredita que o projeto conseguiu dar a mensagem de que violência e drogas não são o caminho. “Eu pude me envolver com o projeto, participar juntamente com a equipe. Elaboramos o plano com o corpo docente e discente. O projeto vai embora, mas o plano vai continuar e vamos botar isso para frente, fazer acontecer”, disse.

Palestras – Coordenador do projeto, o chefe do Departamento de Prevenção à Violência da SSP-AM, capitão da PM, Guilherme Sette, destaca que, ao longo dos 30 dias de intervenção na escola, foram realizadas palestras sobre temas como prevenção às drogas, violência, bullying, educação no trânsito, educação ambiental, exploração sexual e outras formas de violência.

“A avaliação é bastante positiva. Conseguimos chegar ao que queríamos: preparar o corpo docente, os professores, os policiais da região e os alunos. Um aprendizado muito grande na prevenção à violência e às drogas. O plano é a materialização desse projeto, que é a estratégia que será adotada daqui para frente para enfrentar a violência e as drogas aqui”, ressaltou.

FOTOS: BRUNO ZANARDO/SECOM