Polícia Militar também realiza importante operação contra pesca ilegal nos rios
Operação Capa-Saco
Catorze capa-sacos retirados das bocas de lagos e igarapés, sendo 12 só no rio Sepatini, 320 quelônios devolvidos à natureza, entre tartarugas, tracajás e pitiús, apreensão de grande quantidade de pescado abaixo do tamanho previsto em lei para captura, sendo 100 quilos só de pirarucu, além de animais de caça e material de pesca irregular apreendidos.
Esse foi o resultado da operação Capa-Saco, realizada em conjunto pela 4ª Companhia da Polícia Militar em Lábrea, o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Reserva Extrativista do Médio Rio Purus entre os dias 20 e 30 de junho.
O objetivo foi realizar fiscalização nos rios, igarapés e lagos da reserva, denunciados por moradores de que estava havendo captura ilegal de quelônios. O comandante da companhia, tenente Laurênio, explicou que foram feitas dez autuações por caça e pesca predatórias, com R$ 350 mil em autos de infração lavrados na operação. Todos os infratores foram autuados e responderão a procedimento criminal e administrativo.
?A apreensão de 14 capa-sacos é uma grande vitória para o meio ambiente, pois o numero de quelônios e outros seres vivos que seriam pegos por estes materiais é incalculável, além do prejuízo que causamos aos seus proprietários?, disse o comandante.
Barcos e canoas eram abordados para verificar que produtos estavam sendo transportados, principalmente caça, pesca e extração de madeira ilegal da reserva do rio Purus.
O tenente Laurênio explicou que o capa-saco é uma rede de pesca confeccionada com cordas e malhas grossas e que chegam a medir 400 metros de comprimento para obstruir 100% da boca de rios e igarapés, capturando quelônios, peixes-boi, botos e peixes de grande porte. Pelo grande dano que provoca ao meio ambiente, a rede é proibida por lei
